Atenção donos de gatos. Este artigo contém informações de extrema importância para os cuidados com seu pet. Leia tudo até o final e saiba mais sobre esta doença que pode afetar seu animal de estimação.
Calma. Não precisa entrar em pânico. Neste artigo você vai encontrar todas as informações necessárias sobre esta doença e como você ajudar a salvar a vida do seu animalzinho.
É uma doença comum.
A doença do trato urinário inferior afeta bexiga e uretra e abrange uma diversidade de patologias. Caracteriza-se por sangue na urina do animal, dificuldade na hora de urinar, aumento da quantidade de urinar, entretanto com menor volume de urina, e ainda urinar em locais inapropriados.
Sendo consequência de infecções por fungos, parasitas ou bactérias, a DTUIF é um pouco difícil de ser identificada, justamente por ser consequência de uma diversidade de outras doenças.
Não afeta humanos.
É importante ressaltar que esta não é uma doença transmissível, assim, não afeta humanos e entre os animais, afeta apenas felinos. Também não é contagiosa e pode ser necessário exames complementares para o seu diagnóstico.
Pode acompanhar problemas secundários.
Esta doença, além de acometer o trato urinário dos gatos, ela pode trazer implicações que, não tratadas, podem levar o animal a óbito.
Cálculos uretrais, cistites bacterianas e até neoplasias podem ser associadas a esta doença. É necessário fazer uma boa anamnese do animal, para tal, as informações observadas pelo tutor são primordiais para o diagnóstico ser mais rápido e preciso.
Exame clínico específico se faz necessário, bem como um acompanhamento de perto da evolução clínica do animal. Havendo completa obstrução, a DTUIF já é considerada um caso urgente e o animal deve ser levado ao hospital o mais rápido possível.
Existe tratamento.
O mais importante é que esta doença tem tratamento. Este pode ser dividido em duas frentes: felinos com obstrução e felinos não obstruídos.
- Para felinos não obstruídos:
O tratamento inicia-se com a redução dos níveis de estresse ao qual o animal está submetido, uma troca na alimentação, fazendo, se necessário, uma nova dieta, específica para o animal em tratamento.
A intervenção medicamentosa só começa se as mudanças não surtirem efeito. Indica-se também mudar o animal de ambiente e estimular uma melhor hidratação do mesmo.
Manejam-se medicamentos para recuperação e proteção da mucosa vesical, além de analgésicos que atuarão no controle da dor. Antibióticos só serão utilizados a partir dos resultados dos exames clínicos.
- Para felinos obstruídos:
Deve-se fazer a recuperação dos eletrolíticos desequilibrados, da desidratação e hipercalcemia. Em seguida, o médico veterinário vai proceder com a desobstrução e, por consequência, será reestabelecido o fluxo urinário.
Em último caso, o tratamento o cirúrgico será indicado, caso nenhum dos protocolos anteriores surta efeito significativo na melhora do quadro do paciente.
É possível prevenir?
Sim. Algumas atitudes podem contribuir para a melhora clínica do animal. Deve-se estimular a ingestão de água, não expor o animal a níveis elevados de estresse, além de proporcionar atividades físicas e uma alimentação balanceada.
Limpar periodicamente as caixas de areia e ter mais caixas disponíveis que o número de gatos no mesmo ambiente.
Usar fontes de água pode estimular o gato a beber mais água que o habitual. Se não for possível ou não houver disponibilidade de fontes, manter os recipientes de água sempre limpos e facilmente acessíveis aos animais.
Brinquedos que estimulem as atividades físicas são importantes, então tuneis, prateleiras e estruturas para incentivar a escalada serão de efetiva contribuição para proteger o animal desta doença.
É importante, acima de tudo, observar bem o comportamento do animal, assim, em qualquer anormalidade, o tutor conseguirá antecipar-se e tratar o pet o mais breve possível.