Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre esta doença que atinge cães em todo o país, mas ela é uma das doenças que mais preocupa os donos de pets. Leia este artigo até o final para que você também saiba todos os cuidados que deve ter com ela.
Aumento de casos durante o verão.
Com a chegada do verão também chegam as chuvas fortes em todas as regiões do país. A relação da doença com a chuva é devido ao fato dela ser transmitida pelos ratos, que tem sua população aumentada justamente no período das chuvas.
De maneira mais técnica, o rato é apenas o hospedeiro, sendo o responsável por transmitir a doença sem que seu organismo seja atingido pela bactéria que a causa: Leptospira.
Como ela deixa os pets doentes?
A bactéria entra no organismo dos cães pela pele, podendo afetar também os humanos. A sua atuação é rápida e age principalmente nos rins e no fígado.
Animais mais velhos e com sistema imunológico já comprometido são mais suscetíveis a contrair a doença. Os casos mais graves podem, infelizmente levar os cães à morte.
Diagnóstico precoce é fundamental.
Já sendo considerada uma zoonose, a leptospirose canina é uma doença bastante grave e o sucesso do tratamento é diretamente proporcional a rapidez na detecção do diagnóstico.
Infelizmente todos os animais são passíveis de contrair a doença, entretanto cães machos são mais fáceis, isso associado ao fato de serem territorialistas, sendo mais comum terem contato com os patógenos que ficam espalhados pelos ambientes.
Facilidade de adaptação de ratos facilita transmissão
Estes animais tem grande facilidade de adaptar-se aos ambientes, por isso acabam por facilitar a transmissão dos patógenos.
Sendo o local propício para disseminar a doença, a transmissão acaba sendo potencializada em locais que tem maior possibilidade de enchentes ou até mesmo com acúmulo de poças de água.
Atinge principalmente os rins.
Devido a sua anatomia, os cães tem, popularmente falando, os rins mais sensíveis que os humanos, por exemplo.
Como os cães são desfavorecidos do ponto de vista renal, as afecções acabam sendo mais rápidas, evoluindo rapidamente para uma insuficiência renal ou até mesmo uma doença renal crônica.

Quais os sintomas mais comuns?
Você já deve estar se perguntando como observar se o seu animalzinho pode estar doente. Os sintomas abaixo podem estar relacionados a outras patologia, claro, sendo necessário que o dono observe bem para que não tenha preocupações além do necessário.
- Icterícia: quando a parte branca dos olhos apresenta uma coloração amarelada ou alaranjada.
- Letargia: comparada a um cansaço constante, o pet está sempre aparentando indisposição e sono numa frequência maior que a habitual.
- Perda do apetite: se seu pet costumava demonstrar bastante alegria quando era ofertado um petisco, por exemplo, é importante observar se há uma mudança nesse comportamento que justificasse a recusa pelo animal.
- Urina escura: não necessariamente com presença de sangue, mas notar que a urina do cão está numa tonalidade muito escura é um dos sinais de alerta.
Diagnóstico é feito de que forma?
Apenas um médico veterinário será capaz de atestar a doença, tendo em vista que os achados clínicos e os exames realizados em laboratório são capazes de dar o veredito sobre a doença.
Existe vacina contra leptospirose canina?
Sim. E esta é a maneira mais eficaz de proteger seu bichinho de estimação desta terrível doença. Evitar também que o animal permaneça em ambientes insalubres, mesmo que por pouco tempo.
Uma doença séria que requer bastante atenção e cuidado por parte dos donos de pet. Levar seu animal sempre ao veterinário é primordial para mantê-lo saudável e assim manter sua imunidade mais elevada, evitando maiores dores de cabeça.